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domingo, outubro 26, 2008

Filho de promotora pode ter matado traficante

Rodrigo, Vilas Bôas, do A TARDE
Uma troca de tiros entre dois supostos traficantes teve um desfecho trágico. João Luiz de Castro Oliveira, 42 anos, o “João Mamão”, filho de um coronel do Exército já falecido, levou quatro tiros no abdômen e morreu na noite deste sábado, 25, no Hospital Geral do Estado (HGE). O autor do disparo, segundo informações da Central de Telecomunicações das Policias Civil e Militar (Centel), teria sido Geo Liberato, filho da promotora Léa Liberato de Matos Pellegrine, que também foi atingido por um tiro em um dos olhos e levado a um hospital particular. O caso está sendo investigado pela 1ª Delegacia (Barris).Amigos de infância, “João Mamão” e Geo, que tem pouco mais de 40 anos, vinham disputando o ponto de tráfico de drogas no bairro do Tororó, segundo moradores da região. Há cerca de três meses, eles chegaram a trocar “insultos” com armas em punho na Rua José Duarte, onde residem e aconteceu a troca de tiros.“João Mamão” tinha passagem pela polícia e já havia ficado preso durante alguns anos no Presídio Bangu II, por assalto a banco no Rio de Janeiro. Estava aposentado por invalidez e, segundo pessoas próximas à família, quem o teria ajudado a conseguir o benefício – parcela da pensão militar do pai –, inclusive, foi a mãe de Geo. “Eles eram amigos. Cresceram juntos. Entraram na vida do crime na juventude, década de 80, roubando toca-fitas de carros”, disse uma das moradoras do Tororó, que não quis ser identificada. Quando a troca de tiros começou, os moradores acharam que eram fogos de artifício. “Como era dia de jogo, achei que algum time tinha marcado um gol”, disse outro morador. Uma pessoa que passava no local viu quando tudo aconteceu e conta que a mãe de Geo socorreu o filho. A mãe de “João Mamão” está na Suíça. O suposto traficante foi levado para o Hospital do Exército, na Ladeira dos Galés, mas depois foi transferido para o HGE pela Samu.Em busca de droga, muita gente freqüentava a Rua José Duarte, esquina com a Marujos do Brasil, afirmam os moradores. Procuradas pela reportagem, as famílias de João e Geo não foram localizadas.
Fonte: A Tarde

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