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sexta-feira, abril 25, 2008

Governo baiano não consegue votar projetos

Quatro importantes projetos do governo e dois requerimentos de urgência deixaram de ser votados ontem na Assembléia Legislativa porque a sessão ordinária caiu por falta de quórum, atribuída por deputados da oposição à desarticulação da bancada governista e mesmo a uma suposta insatisfação de parlamentares pela forma como vêm sendo tratados. O líder do DEM, Heraldo Rocha, solicitou uma verificação de presença, e como, às 15h49, só havia no plenário 18 dos 48 integrantes da maioria, o presidente Marcelo Nilo foi obrigado a encerrar os trabalhos. O líder do governo, Waldenor Pereira (PT) negou que tenha havido “rebelião” de seus correligionários que disse que “é tradição” dos governistas, em sessões deliberativas, que costumam invadir a noite e a madrugada, só chegar depois das 16 horas. “Vamos tentar votar os projetos amanhã (hoje) pela manhã”, completou, queixando-se de que o líder da oposição, Gildásio Penedo (DEM), não lhe respondeu a tempo sobre uma proposta de entendimento em torno de uma das matérias, o que o levou a não pedir a convocação de uma sessão extraordinária. A questão é que um dos projetos em tramitação trata da criação de cargos na área de saúde, o que permitiria a contratação de 20 fisioterapeutas e dez auditores de saúde concursados. Como o prazo de validade do concurso se encerra em 8 de maio, seria necessário um acordo entre governo e oposição para dispensar formalidades, acelerar o processo e, assim, atender aos profissionais, que nos últimos dias visitaram freqüentemente a Assembléia para pedir a ajuda dos líderes partidários e do presidente Marcelo Nilo. O deputado Gildásio Penedo disse que não respondeu a Waldenor porque não havia consultado toda a sua bancada, e eximiu-se de responsabilidade pela queda da sessão. “Se houvesse sessão, a oposição poderia votar ou não os projetos, mas a obrigação de colocar deputados no plenário é do governo, que diz ter 48 em sua bancada. Na verdade, o que falta é articulação, capacidade do governo para mobilizar sua base. Desse jeito, eles querem que a gente carregue o caixão e, ainda por cima, sozinhos”. (Por Luis Augusto Gomes)
Wagner ficou sem aumento
Partidário da tese de que se alastra a insatisfação na bancada do governo, o deputado Rogério Andrade (DEM) lembrou que um dos projetos que seriam votados ontem é justamente o do reajuste de salários do governador, vice-governador e secretários. Ele disse que almoçou ontem com dois parlamentares da base de Wagner e cometeu a imprudência de defini-los como governistas. “Um deles quase me bateu”, brincou. Também tido como da bancada da maioria, o deputado Jurandy Oliveira (PDT) foi um dos que não registraram presença no painel, e explicou. “Sempre sonhei em chegar a esta situação na vida. Estou livre. Não sou governo nem oposição. Nada recebi do governo anterior nem do atual. Voto no que considerar bom para a Bahia e não voto no que for ruim”. Além dos projetos já citados, estavam na pauta de ontem o que trata da aplicação de penas alternativas, cujo objetivo é permitir a redução da população carcerária, beneficiando os presos que tenham cometido crimes mais leves, e o que cria o fundo de assistência da Defensoria Pública, para melhoria salarial e de estrutura da instituição. Outra proposição relevante é a implantação dos colegiados escolares, instância formada por pais, estudantes, professores e funcionários para atuar como uma espécie de conselho nos estabelecimentos estaduais de ensino. Finalmente, seria votada também a urgência para tramitação de um pedido de empréstimo de US$ 30 milhões ao Banco Mundial a serem investidos no programa Produzir III. Para que uma sessão tenha continuidade na Assembléia, é preciso que pelo menos 21 parlamentares estejam no plenário. Ontem, no momento da verificação de quórum, havia 20 deputados, dentre os quais os oposicionistas Heraldo Rocha (DEM), que pediu a contagem dos presentes e regimentalmente não poderia sair, e Luiz de Deus (DEM), que fazia parte da mesa e, igualmente, era obrigado a permanecer. Os 18 governistas que marcaram seus nomes no painel foram Getúlio Ubiratan (PMN), Álvaro Gomes (PCdoB), Gilberto Brito (PR), Maria Luiza Laudano (PTdoB), Fátima Nunes (PT), Isaac Cunha (PT), Capitão Tadeu (PSB), Fernando Torres (PRTB), João Bonfim (do DEM, mas que apóia o governo), Ferreira Ottomar (PMDB), Leur Lomanto Jr. (PMDB), Waldenor Pereira (PT), Zé Neto (PT), Carlos Ubaldino (PSC), Ivo de Assis (PR), Adolfo Menezes (PTB), Marcelo Nilo (PSDB) e Zé das Virgens (PT). (Por Luis Augusto Gomes)
PT e PMDB vão duelar na sucessão em Itabuna
O município de Itabuna, no sul do estado, será mais uma cidade onde a aliança entre PT e PMDB passará por um teste de fogo. Já com a sua pré-candidatura lançada pelo PMDB, o deputado Fábio Santana chega a ficar irritado ante a cada vez mais irreversível candidatura de Juçara Feitosa, esposa do atual secretário estadual da Agricultura, Geraldo Simões. “Se o PT tivesse consciência veria que a candidatura de Juçara Feitosa não tem viabilidade”, diz Santana. “A nossa candidatura é sólida e estamos em primeiro lugar nas pesquisas”, argumenta. Enquanto o peemedebista protesta, o PT avança cada vez mais para definir o nome que vai lançar na disputa pela prefeitura de Itabuna. Mesmo tendo que disputar a indicação com Iruman Contreiras, Juçara Feitosa deverá mesmo ser a escolhida. Segundo se especula dentro do PT, com o apoio do esposo e secretário Geraldo Simões, Feitosa avançaria nas pesquisas e seria forte concorrente. Este cenário não agrada nem um pouco ao pré-candidato do PMDB, deputado Fábio Santana, que já admite conversar com outros partidos visando somar apoios, inclusive o Democratas. “A posição do PT tem feito com que nós levemos (a eleição) com interesse pluripartidário e vamos ter que conversar com diversos partidos”, admitiu. Embora Santana negue, o prefeito Fernando Gomes já teria vindo a Salvador conversar com o PMDB buscando uma possível aliança entre os dois partidos. “Disseram que eu estaria conversando com o prefeito Fernando Gomes, mas o que houve foi apenas um encontro casual. Agora, nós já conversamos com o atual vice-prefeito, Capitão Azevedo, que é meu amigo e pré-candidato do Democratas”, disse. “Se o Democratas quiser apoiar o PMDB, quem é de sã consciência que vai recusar apoio? Seria uma honra”, completou. Nesse contexto, a disputa de Itabuna poderá reforçar um possível choque na aliança estadual entre PT/PMDB. “Mediante o comportamento do PT de lançar candidato próprio, como em Salvador, onde ocupava pastas importantes, prejudica. O PT é que tomou a iniciativa de lançar um nome próprio e isso deixa o PMDB desobrigado de um apoio automático, como é o caso de Itabuna”, admitiu. “O sensato era o PT, tendo o PMDB como aliado do governador, tivesse consciência e abrisse mão para uma candidatura do PMDB”, avaliou. Santana disse ainda que o nome de Juçara Feitosa “significa o retorno de um modelo administrativo que a própria comunidade rejeitou. Então, por que retornar na figura da esposa?”, questionou. (Por Evandro Matos)
Universal “fecha” com Pimenta em Feira
O Partido Republicano Brasileiro (PRB) formalizou apoio à candidatura do deputado Tarcízio Pimenta à Prefeitura de Feira de Santana. O acordo foi firmado durante encontro entre o prefeito José Ronaldo de Carvalho, presidente regional do Democratas, e o ex-deputado estadual Bispo Márcio Marinho, coordenador político da Igreja Universal doReino de Deus, hoje pela manhã, no Paço Municipal Maria Quitéria. Participaram do encontro os deputados Tarcízio Pimenta e Eliedson Ferreira (DEM), e o vereador José de Arimatéia, presidente de honra do PRB, partido que conta com importante representação na Câmara e Senado federais, e que tem como maior expoente dentro dos seus quadros o vice-presidente da República, José de Alencar. Na Bahia, a estrela do PRB é o radialista Raimundo Varela, um dos prefeituráveis mais cotados para a Prefeitura da capital baiana. Trata-se de um apoio muito importante para a arrancada da campanha do candidato do prefeito José Ronaldo de Carvalho. Doravante, há uma tendência natural de que os partidos que dão sustentação ao governo José Ronaldo (cerca de dez agremiações) passem a também formalizar seus apoios ao arco de alianças políticas que apoiarão Tarcízio Pimenta, sob a coordenação do prefeito José Ronaldo.
Fonte: Tribuna da Bahia

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