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sábado, março 29, 2008

Ministra é uma "aloprada", diz Virgílio

BRASÍLIA - O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio Neto (AM), chamou ontem a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, de "aloprada" por ter afirmado que não existe um dossiê com gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso montado pela sua assessora Erenice Alves Guerra. Ele lembrou que o termo foi utilizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006, quando atribuiu a montagem do dossiê Vedoin, contra candidatos tucanos, a "aloprados" do PT.
Para Virgílio, é impossível acreditar que a ministra não tinha conhecimento do que faziam seus auxiliares mais próximos. "Ela é a aloprada", afirmou. "Aconteceu o alopramento (sic) da ministra, para ficarmos na linguagem amena do presidente Lula", disse.
O líder afirmou que, a exemplo do que tem sido corriqueiro no governo petista, Dilma Rousseff não dispõe de argumentos para adotar "a cultura do eu nada sabia". "A ministra sabia o que se passava". Para o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), o fato de o dossiê ter sido preparado perto da ministra justifica toda "encenação" e "balbúrdia" patrocinadas na quarta-feira por parlamentares da base aliada do governo para impedir a CPI dos Cartões Corporativos de convocá-la.
"Ela não quis ir porque está comprometida", alegou. "Não custaria comparecer e dizer que nada sabia, embora os dados estivessem sob seu controle". No entender do senador Heráclito Fortes (DEM-PI), o episódio foi divulgado por quem tem interesse em acabar com as pretensões do presidente Lula de lançar Dilma Rousseff à sua sucessão.
"De uma coisa eu tenho certeza: os aloprados, os sanguessugas, os malversadores de dinheiro público não querem pensar nem de longe no nome dessa senhora como possibilidade de candidatura a presidente da República", disse. Virgílio disse, ainda, que o episódio mostra que a ministra-chefe da Casa Civil não é "a eficaz gerente do PAC, mas a tola que não sabia de crimes praticados sob sua administração".
Virgílio disse que se sente "duplamente estupefato" pelo comportamento da assessora de Dilma, Erenice Guerra, quando o recebeu e ao deputado Raul Jungmann (PPS-PE), quinta-feira, quando foram pedir ao governo dados sobre seus gastos no período em que estiveram no governo de Fernando Henrique Cardoso.
Fonte: Tribuna da Imprensa

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