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quarta-feira, março 26, 2008

Com IOF, bancos aumentam juros para clientes

As taxas médias de juros praticadas nas operações de crédito no sistema financeiro apresentaram um modesto aumento de 0,1% em fevereiro, atingindo 37,4% anuais, depois da forte alta de 3,5% apurada no mês anterior. Entretanto, houve um recuo de 1,9% se comparar com igual mês do ano passado, de acordo com a nota de Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema Financeiro, divulgada ontem pelo Banco Central.
A taxa do cheque especial subiu e voltou aos patamares registrados há dois anos. A elevação foi de 0,5 ponto percentual, para 146% ao ano em fevereiro, a maior porcentagem desde março de 2006, quando estava em 146,4% ao ano.
O cheque especial é uma das modalidades que fazem parte do crédito pessoal, que no mês passado chegou a 49% ao ano, contra 48,8% do mês anterior.
O chefe do departamento econômico da autoridade monetária, Altamir Lopes, disse que o juro subiu ainda sob o efeito do aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) – de 1,5% para 3,38%, ao ano, em operações de crédito – em janeiro e do aumento do spread bancário – a diferença entra a taxa de captação de dinheiro dos bancos e o juro cobrado dos clientes. O número subiu 0,3 ponto percentual para 26 pontos percentuais, em média.
Ele acredita, entretanto, que a taxa deve parar de subir em março em relação ao mês anterior.
– O aumento de fevereiro foi quase uma estabilidade e foi devido à elevação do spread – disse. – A minha impressão é de que, passado o momento inicial da assimilação das medidas tributárias (incidência do IOF) as taxas vão estabilizar. Os dados preliminares de março já mostram isso, de uma certa acomodação do crescimento das taxas de juros.
Para Alencar, taxa é crime
O vice-presidente José Alencar criticou ontem a alta taxa de juros cobrada aos consumidores brasileiros. Alencar disse que os cidadãos pagam "taxas de juros despropositadas" e que, em geral, não têm familiaridade com os números. Para ele, assim, é fundamental alertar para os perigos de pegar dinheiro emprestado ou fazer financiamentos. Ele aproveitou ainda para defender a redução da taxa Selic, que está em 11,25%.
– Nós precisamos alertar ao consumidor porque ele pode estar entrando em alguma coisa que ele não conhece tendo em vista as taxas de juros despropositadas que lhe são cobradas – disse Alencar.
Em seguida, o vice-presidente voltou a reclamar da Selic:
– O consumidor é incauto. Ele compra um bem sem saber a taxa de juros que vai pagar, sem saber a encrenca em que está entrando. Uma taxa de juros ao mês de 5% é igual a 80% ao ano. Uma taxa de juros de 8% ao mês é igual a 150% ao ano. Tudo isso é um crime. Temos de reduzir os juros básicos. (V.M)
Fonte: JB Online

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