A proposta ainda é tímida, mas ganha cada vez mais capilaridade dentro do Palácio Thomé de Souza. Diante do anúncio do PCdoB de lançar a vereadora Olívia Santana como candidata à prefeitura em 2008, o PMDB, partido do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, e do prefeito João henrique Carneiro, passou a visualizar uma nova reforma administrativa com o objetivo de ocupar os espaços hoje preenchidos pelos comunistas, mantendo, assim, “a coerência” na máquina pública.
De acordo com o líder do governo na Câmara, vereador Sandoval Guimarães (PMDB), se o PCdoB realmente tiver candidato, deve, imediatamente, entregar os cargos. “O ministro (Geddel) está em Israel, mas como ele havia falado na última semana, não dá para cultuar dois deuses. Se o PMDB tem como candidato João Henrique, o PCdoB vai ter que fazer a escolha: ou ficam com os cargos que possuem ou tocam o projeto próprio de candidatura”.
Com a pressão exercida pela cúpula peemedebista, a situação do secretário de Educação, professor Ney Campello, passou a ficar ainda mais delicada. O partido de Geddel não quer abrir mão de gerir os destinos da pasta, que possui o segundo maior orçamento da máquina pública, com R$381.132.000 previstos para 2008.
Na Câmara, os vereadores do PCdoB reagiram às investidas do PMDB. A líder do partido, Aladilce Souza, afirmou que a pré-candidatura de Olívia está mantida e que será levada para discussão no âmbito da base aliada. Ela disse que o PCdoB tem atuado com coerência no Legislativo e que tem contribuído muito para alavancar a administração da capital. “Com isso, não vamos aceitar ingerências externas”. A própria pré-candidata comunista reafirmou que mantém a postulação ao posto em 2008.
Usado como coringa pelo prefeito João Henrique, outro que estaria ameaçado seria o atual secretário de Administração, Oscimar Torres. Ele foi desbancado da Secretaria da Fazenda pelo PMDB, que emplacou Fávio Mattos. No entanto, agora a cúpula peemedebista teria explicitado que Torres não está alinhado com o atual gestor.
Secretário - A portas fechadas, o prefeito se reuniu no final da tarde para tentar definir o subtituto do jornalista Jair Mendonça no comando da Secretaria Municipal de Comunicação (Secom). Anteontem, Jair não resistiu à pressão do PMDB e entregou o cargo que ocupava na prefeitura. Ele foi “convidado a sair” pelo prefeito, apesar de afirmar, em nota veiculada no site oficial do município, que o motivo era “um projeto que está desenvolvendo na mesma área de jornalismo, o qual exigirá tempo integral para se dedicar”. Segundo o vereador Sandoval Guimarães, o nome do novo secretário só deverá sair amanhã.
Fonte: Correio da Bahia
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