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terça-feira, outubro 30, 2007

Parlamentares alegam não ter conhecimento da denúncia

SÃO PAULO - Os deputados petistas Antonio Carlos Biffi e Vander Loubet, sobrinho de Zeca do PT, não se manifestaram sobre o livro-caixa que, para o Ministério Público, indica a existência de suposto mensalão do ex-governador de Mato Grosso do Sul. Por meio de suas assessorias, Biffi e Loubet alegaram não ter conhecimento do caso.
Um assessor de Biffi informou que ele não sabe o teor da acusação e vai esperar a formalização da denúncia ou eventual convite para depor. Biffi foi secretário de Educação e da Administração no primeiro governo de Zeca do PT (1999-2002).
Loubet anotou, por meio de seu gabinete, que não sabe da existência do diário que registra pagamentos a parlamentares. Um auxiliar questionou a veracidade do documento. "Tem que ver o livro", disse o assessor.
Raufi Marques, ex-secretário de Coordenação-Geral do governo Zeca do PT, não foi localizado. O deputado estadual Paulo Correia, vice-presidente do PR em Mato Grosso do Sul, negou envolvimento com o caso. "Não estou sabendo dessa história. Não tenho ligação com ela", disse, se referindo a Salete de Luca, com quem foi encontrado o livro-caixa.
"Não sei dizer por que meu nome está lá". O PR era da base aliada de Zeca do PT na Assembléia. "Fui oito anos da base aliada", disse Correia. Outro estadual do PR, Antonio Carlos Arroyo, não foi localizado.
"Violência"
"Não tenho conhecimento de nenhuma denúncia de mensalão", reagiu o advogado Newley Amarilla, que defende Zeca do PT. Ele disse que consultou o ex-governador sobre o livro-caixa. "Perguntei ao Zeca. Ele afirmou que não sabe, nunca ouviu nem sabe do que se trata".
Amarilla foi categórico: "O Zeca não teme qualquer investigação e está francamente disposto a prestar esclarecimentos, mas não pode ser submetido a um processo de violência, a um Estado de totalitarismo em que se transformou parte da promotoria".
O advogado classificou de "estranha coincidência" o fato do Ministério Público ter divulgado o dossiê contábil depois que o Tribunal de Justiça (TJ) mandou suspender liminarmente uma das ações penais contra Zeca do PT.
Fonte: Tribuna da Imprensa

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