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terça-feira, agosto 28, 2007

Polícia Federal vê indícios de que Renan ocultou contas

A perícia da Polícia Federal feita nos documentos do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) levantou indícios de que o pemedebista não informou ao Conselho de Ética do Senado nem ao INC (Instituto Nacional de Criminalística) movimentações financeiras ocultas, conforme informou ontem reportagem da Folha. Renan responde a processo no Conselho de Ética do Senado por ser acusado de ter usado dinheiro da empreiteira Mendes Júnior para pagar pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha fora do casamento. O conselho vai concluir a análise do processo nesta semana. No laudo enviado ao conselho na semana passada, os peritos destacam dois pontos que embasam a suspeita de que Renan movimentou recursos em contas bancárias que não foram informados ao conselho. Outros pontos contestados são empréstimos feitos por Renan à locadora de veículos, negociações de gado e venda de um imóvel. A reportagem não conseguiu falar com o senador para que ele pudesse comentar o assunto. Na semana passada, Renan prestou depoimento aos três relatores do conselho —Renato Casagrande (PSB-ES), Marisa Serrano (PSDB-MS) e Almeida Lima (PMDB-SE)— para explicar detalhes da perícia que a Polícia Federal realizou em seus documentos. Após o depoimento, que durou quase duas horas, Casagrande e Serrano afirmaram que Renan não conseguiu comprovar que efetivamente tinha recursos para pagar pensão à jornalista. Segundo os relatores, o senador também deixou dúvidas sobre a sua evolução patrimonial nos últimos anos. O único relator a se convencer com as explicações de Renan foi Almeida Lima, um dos principais aliados do peemedebista no Senado. Em outra reportagem o presidente do Conselho de Ética, o senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO), considerou normal o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não ter registrado em cartório um empréstimo de R$ 178 mil e disse que já fez o mesmo quando trabalhava em banco. “Eu fui gerente do Banco do Brasil e fiz muitas operações que eu não registrava”, disse Quintanilha. A declaração está nas notas taquigráficas do depoimento prestado por Renan aos relatores do processo contra ele no conselho, que foi realizado na última quinta-feira a portas fechadas. Renan tomou esse empréstimo com a locadora de veículos Costa Dourada, que tem como um dos sócios Tito Uchôa, suspeito de ser “laranja” de Renan. Depois de três anos, os valores não foram pagos nem amortizados. Renan fez 40 saques de R$ 3.000 a R$ 4.800 na conta da locadora de veículos no período de 7 de janeiro de 2004 a 1º de julho de 2005. Leomar Quintanilha defendeu votação secreta para o relatório do processo contra Renan no órgão. Quintanilha disse, no entanto, que vai submeter ao plenário do conselho a decisão sobre o tipo de votação a ser implementada no primeiro processo contra Renan.
Vereadores fazem moção à família do ex-senador ACM
Os vereadores João Rabelo, Roberto Torres, Alfredo Menezes, Jorge Mendes e Jorge Gonçalves estarão hoje em Salvador para entregar ao deputado ACM Neto e demais membros da família do senador Antonio Carlos Magalhães, a Moção de Luto e Pesar pela morte do senador. A Moção de Luto e Pesar pela morte do senador Antonio Carlos Magalhães foi aprovada com os votos de sete vereadores, apesar dos votos e protestos dos vereadores de oposição – leia-se bancada petista. A moção é de autoria da Mesa Diretora da Casa; João Carlos Costa Rabelo, presidente, Roberto José Torres de Lima, 1° secretário e José Alfredo Menezes Filho, 2° secretário. Os membros da Mesa, na justificativa, alegam que o senador teve uma das mais brilhantes carreiras como político, pontuando todos os cargos e funções administrativas, eleições e nomeações de ACM, sua trajetória, e sua importância para Alagoinhas, a Bahia e o Brasil. Segundo João Rabelo, a Câmara Municipal presta uma homenagem justa a um político que teve sua história marcada pela luta em defesa dos brasileiros. Roberto Torres coaduna com o pensamento de João Rabelo, acrescentando que o senador teve uma história importante também para Alagoinhas. Já o vereador Alfredo Menezes Filho disse tratar-se de um dos maiores homens públicos desse país. “Não conheço nenhum político com sua trajetória, com sua história e com os serviços prestados a seu país”, disse Alfredo Menezes.
Lula diz que não ficará neutro na sucessão
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirma que não tentará um terceiro mandato consecutivo, mas que vai tentar influenciar na escolha de seu sucessor, que poderá ou não vir de fora do Partido dos Trabalhadores. “Quando um dirigente político começa a pensar que é imprescindível, que ele é insubstituível, começa a nascer um ditadorzinho”, disse Lula em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo de ontem. Lula, que foi eleito pela primeira vez em 2002 e reeleito no ano passado, disse que quando seu mandato terminar, em 2010, “vou fazer meu coelhinho assado, que faz uns cinco anos que eu não faço”. Apesar de a constituição brasileira proibir um terceiro mandato consecutivo, Lula poderia angariar apoio político para mudar a lei, conforme fez seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso, que aprovou uma emenda permitindo a reeleição para um segundo mandato. A questão sobre se Lula fará isso, ou quem o sucederia, já está sendo discutida na política brasileira, passado menos de um ano do segundo mandato do presidente. Lula, que concede poucas entrevistas, disse que terá grande influência na promoção do sucessor. “Quero chegar forte ao fim do mandato para ter influência no processo sucessório. Não ficarei neutro. Tenho posição política, tenho partido. E quero subir em palanque.”
Fonte: Tribuna da Bahia

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