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quarta-feira, junho 13, 2007

Raio Laser

Tribuna da Bahia e equipe
Freio de…
É atribuído em parte ao governador Jaques Wagner (PT) o recuo de seu partido na decisão de se afastar do governo João Henrique (PDT) na longa reunião realizada pelo diretório municipal da agremiação na última segunda-feira. Em encontro com os líderes das principais correntes representadas no colegiado momentos antes da reunião que entrou pela madrugada, Wagner teria dito que respeitaria qual fosse a decisão da legenda, mas fez algumas ponderações.
...arrumação
Uma das reflexões lançadas ao grupo pelo governador é que uma eventual escolha pelo desembarque da administração municipal poderia repercutir na sua base de sustentação na Assembléia Legislativa, já que o PMDB, partido ao qual o prefeito deve se filiar, é um de seus principais aliados. Mas uma segunda ponderação calou mais forte no destacado time que o ouviu: a de que continuaria mantendo uma relação de apoio institucional à Prefeitura, mesmo que a opção fosse pelo rompimento com João Henrique.
Com a barriga
Após o encontro com o governador, foi com um sentimento pelo afastamento da administração João Henrique (PDT) levemente enfraquecido que os setores mais empenhados nesta tese se dirigiram à reunião do diretório municipal na segunda-feira à noite. E o clima que se esperava exaltado, com discursos apaixonados contra e à favor a manutenção da aliança com o chefe do Executivo Municipal, acabou arrefecendo. Pelo menos temporariamente.
Vou não vou
Apesar do tom cauteloso de Jaques Wagner com relação à administração municipal, foi uma postura considerada “vacilante” por parte do deputado federal Nelson Pelegrino durante o encontro de segunda-feira o que segurou a legenda no governo municipal. Provavelmente influenciado também pelas ponderações do governador, Pelegrino fez discurso igualmente refletido chamando a atenção para o risco de o PT sair da administração isolado e desunido internamente, quadro impensável para que assuma, por exemplo, a candidatura da sigla a prefeito.
“Felomenal”
Raimundo Varela deixou de ser a única vedete da televisão no mundo político. O repórter Zé Bim, do programa Se Liga Bocão, para tirar o sono do apresentador Zé Eduardo, também está na alça de mira de muitos partidos baianos. Como alvo de propostas que vão de uma simples candidatura a vereador até à condição de candidato a vice em chapas majoritárias.
Associação Comercial
Cerca de mil empresários, sócios da Associação Comercial da Bahia, vão às urnas amanhã, no período das 9h às 18 horas, para eleger a diretoria, o conselho superior e a comissão de contas da secular entidade para o biênio 2007/2009. A única chapa inscrita é liderada pelo empresário Eduardo Morais de Castro, da firma Morais de Castro & Cia, que opera na importação e exportação de produtos químicos e petroquímicos, com quase 50 anos de atividade. Ele substituirá a empresária do ramo de óticas, Lise Weckerle, a primeira mulher a presidir a instituição nos seus 196 anos de fundação. Dentre outros, compõem a chapa, como vice-presidentes, os sócios Hilton de Moraes Lima, João Lopes de Araújo, Marcos de Meirelles Fonseca, Nelson Teixeira Brandão e Renato Augusto Novis. A solenidade de posse acontecerá no dia 16 de julho, às 18 horas.
Infância
O procurador-geral de Justiça, Lidivaldo Britto, assinou ontem um acordo de cooperação com a delegada Regional do Trabalho substituta, Norma Nascimento, e a procuradora-chefe substituta do Ministério Público do Trabalho, Adélia Marelin, por meio do qual pretende desenvolver a atividade de prevenção e repressão à exploração de crianças e adolescentes, realizando também um trabalho de conscientização e sensibilização da comunidade, para que sejam melhor elaboradas estratégias de enfrentamento ao trabalho infantil e proteção ao trabalho adolescente.
Sutilmente
Com seu principal líder apontado como nome preferencial do PMDB para uma eventual candidatura a vice na chapa de João Henrique, a tendência do deputado federal Walter Pinheiro, maior estrela da Democracia Socialista (DS), adotou postura low profile na reunião da última segunda em que o PT discutiu o desembarque da administração municipal. A ponto de ser vítima de comparações às avessas com o caso Luizianne Lins, a prefeita petista de Fortaleza que se elegeu contra a v ontade dos principais líderes de seu partido.
Por um triz
Por um triz, a Articulação de Esquerda, corrente do presidente do PT, Marcelino Galo, não decidiu pôr em votação a proposta de sair do governo João Henrique na reunião da última segunda-feira. Por um triz, não, apenas por considerar o recuo de Nelson Pelegrino e buscar preservar a unidade interna da legenda, corrigiu ontem privilegiada fonte petista, convicta de que, se o tema fosse votado, fatalmente a tese da debandada teria vencido.
CURTAS
* Unidade - Evitada no encontro de segunda-feira, a votação sobre a proposta de sair do governo João Henrique será levada a efeito no próximo encontro do diretório municipal do partido para decidir o tema, marcado para o dia 26, data em que setores do partido já esperam ter amadurecido o suficiente o debate interno para conseguir uma posição coesa da legenda, qualquer que seja ela. * Auto-ultimato - Na reunião do diretório municipal do PT na segunda-feira passada, o secretário municipal de Saúde, Luís Eugênio, uma das duas indicações da legenda ao governo de João Henrique, avisou em discurso que, doa a quem doer, sua permanência na administração não passa desta sexta-feira. Sob pena de amargar uma verdadeira desmoralização. . * Ironia - Sob orientação ou não do seu chefe maior, o prefeito João Henrique (PDT), o secretário municipal da Fazenda, Oscimar Torres, fez grandes estragos ontem nas figuras do seu colega da Saúde, Luis Eugênio, e de seu antecessor na pasta, Reub Celestino, mas não deve ficar impune. Estaria exatamente na Ebal, órgão estadual da cota do PMDB e atualmente comandado por Celestino, o nome a respeito do qual se fala muito para substituir Torres. * Efeito - Embora com peso relativamente pequeno nas discussões sobre a saída do governo João Henrique, prefeitos petistas também influenciaram na decisão de segunda-feira, ao deixar claro que o rompimento da aliança poderá comprometer composições estratégicas em outros municípios de interesse do PT. * Roupa suja - Considerado o grande vitorioso do primeiro round da briga com o PT, João Henrique precisa botar as barbas de molho apenas com relação ao documento que o partido prepara para discutir a repactuação de sua relação com o governo municipal. Gurpos mais afoitos da legenda defendem que o texto traga a público os motivos das críticas que a legenda faz à atual administração, a exemplo dos recursos destinados pela gestão atual a áreas como Saúde e Educação. * A polêmica ... - A polêmica das placas foi o tema dominante ontem na cidade. A Prefeitura de Salvador, através da Sucom, citou a empresa Linhares de Outdoor, para que providenciasse a imediata retirada de dez placas publicitárias em pontos da cidade, divulgando a “Revista Metrópole”, do apresentador Mário Kertèsz. A razão seria uma foto estampada na capa da revista com uma figura muito parecida com o prefeito João Henrique usando uma caracterização de palhaço. O prefeito não gostou e sua área de comunicação embarcou na tese de mandar tirar o outdoor. * ...das placas - A decisão acabou dando ao radialista uma mídia inesperada. A curiosidade pela revista cresceu e agora todo mundo quer saber o que tem nela. Na esfera municipal, a ordem foi silenciar e fazer de conta que a iniciativa foi da empresa que tem a concessão para exploração das placas. A empresa, que é concessionária pública, não quis falar sobre o assunto. O caso promete render até porque os dois lados se julgam ofendidos.

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