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sábado, junho 16, 2007

Geddel destina R$ 130 mi a prefeituras baianas

Os convênios firmados até o último dia 14 destinam a 27 prefeituras do semi-árido baiano R$ 130 milhões, dinheiro previsto no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e dirigido principalmente à construção de redes de esgoto. De acordo com o ministro, os municípios poluem os rios da Bacia do São Francisco por falta de obras de infra-estrutura. “Esse problema será resolvido com as obras de esgotamento sanitário. Não haverá desculpa da falta de recursos”, diz. Lapão é um dos municípios atendidos, com R$ 6 milhões para obras de saneamento. O prefeito, Hermenilson Carvalho, conta que uma parte do dinheiro será investida na complementação do sistema de tratamento de esgoto para os 28 mil habitantes. “Não queremos mais despejar o nosso esgoto no rio, como tem sido feito até agora”, afirma. O rio do qual Carvalho fala é o intermitente Jacaré, que seca durante grande parte do ano. Afluente do São Francisco, o rio foi incluído nos projetos de revitalização de bacias do ministério. Em parceria com a Companhia de Desenvolvimento do Rio São Francisco e Parnaíba (Codevasf), Lapão pretende, por meio da construção de barreiras, tornar o Jacaré perene. O coordenador da Codevasf, Jonas Paulo, diz que o procedimento será instalado neste ano. “Faremos, em vários pontos do rio, barramentos de contenção, que são como minirepresas, mas abertas para as águas ultrapassá-las”, explica. “Dessa forma, a vazão de água é monitorada e o impacto ambiental é o menor possível.” Com a vazão controlada desde a nascente, diz Paulo, Lapão terá água o ano inteiro. A principal atividade econômica do município é a agricultura. Predominam lavouras de feijão, milho, mamona e sorgo, cultivados na agricultura de sequeiro. Nesse modelo de produção, aproveita-se o período de chuvas para preparar a terra, plantar e colher. No restante do ano, a renda é extraída da produção de hortaliças por meio da agricultura irrigada, o que fez de Lapão o segundo maior produtor de cenouras do país, segundo o prefeito. Para o prefeito, a perenização do Jacaré vai gerar renda e trabalho para a população. “Fazemos agricultura irrigada utilizando água do subsolo extraído por meio de poços. Portanto, com a pere-nização teremos água para reabastecer o lençol freático e prover o desenvolvimento”. O prefeito e o coordenador da Codevasf participaram anteontem da inauguração Campo de Provas da Fazenda Palmeiras, no município de Barra. Essa é uma área de experimentação de técnicas para recuperação das margens do São Francisco, com o objetivo de evitar o assoreamento. Na ocasião, Geddel firmou convênios para obras de saneamento, no valor de R$ 70 milhões, para os seguintes municípios: Xique Xique, Barra, Itaguaçu, Lapão, Canarana, Gentio do Ouro e Morro do Chapéu. Em Ibotirama, foram assinados R$ 11 milhões em convênios com quatro municípios: Morpará, Muquém do São Francisco, Ibotirama e Ipupiara. O município de Barra é sede da diocese à qual pertence o bispo dom Luiz Cappio, que fez greve de fome para protestar contra a transposição do rio no fim de 2005. O ministro Geddel Vieira Lima chegou na tarde de ontem ao município de Propriá (SE). Ele anunciou investimentos para a região, voltados principalmente para obras de revitalização, como esgotamento sanitário, recuperação de áreas florestais, incentivo à apicultura racional e recuperação ambiental. Na cidade, Geddel teve uma reunião no Colégio Nossa Senhora das Graças com líderes de associações e autoridades políticas, onde discutiram sobre a transposição do Rio São Francisco. O encontro foi mobilizado pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco e a Diocese de Propriá. De Propriá, a comitiva seguiu para Penedo (AL). Hoje, logo cedo, o ministro fará um sobrevôo sobre o Rio São Francisco até a sua foz, passando pelo município alagoano de Paiçabuçu com destino a Salvador, chegando ao fim a viagem que o ministro Geddel Vieira Lima chamou de “Travessia para o futuro”.
Ex-liquidante e assistentes do Banco Econômico são condenados
O ex-liquidante do Banco Econômico (Besa), Flávio Cunha, o assistente de liquidação Edésio de Castro Alves, o auditor aposentado da Receita Federal e advogado Francisco de Assis Vaz Guimarães, o procurador do Banco Central (Bacen) José Carlos Zanforlin, e a advogada Sebastiana Lúcia Filadelfo de Oliveira, foram condenados pela 17ª Vara Federal baiana por gestão fraudulenta. Os cinco são responsáveis pelo desvio de mais de 12,7 milhões de reais (atualizados até setembro de 2002) da massa liquidanda do Besa, por meio de um contrato celebrado com a empresa Vaz Guimarães Advogados Associados. O Econômico, que pertenceu ao empresário Ângelo Calmon de Sá, sofreu intervenção em agosto de 1995 e entrou em liquidação extrajudicial um ano depois, sendo posteriormente vendido para o Excel. Cunha e Alves foram julgados culpados também por gestão fraudulenta em outra sentença do mesmo Juízo que condenou, ainda, o servidor aposentado do Bacen Roberto Silveira de Moraes e mais quatro pessoas cooptadas por eles para participar de um esquema criminoso que causou prejuízos financeiros de mais de 4,4 milhões de reais (atualizados até setembro de 2002) ao Besa. Desta vez, o desvio ocorreu por meio da contratação da empresa Moraes Sistemas e Informações para a realização de um falso planejamento tributário, contrariando, inclusive, as determinações do Bacen. Na primeira sentença, de 3 de abril, a Justiça condenou Cunha a três anos e seis meses de reclusão e 100 dias-multa, com cada dia-multa calculado com base no valor do salário mínimo vigente à época dos fatos. Condenou ainda Guimarães à reclusão de três anos e cinco meses e 100 dias-multa; Alves e Zanforlin, a três anos e cinco meses e 50 dias-multa e Sebastiana, a três anos e 50 dias-multa. Na segunda sentença, de 24 de abril, Cunha e Moraes foram condenados a três anos e cinco meses de reclusão e 80 dias-multa e Alves, a três anos e quatro meses de reclusão e 40 dias-multa. Apesar de ter fixado pena de reclusão para os réus, o juiz, na mesma sentença, substituiu a pena privativa de liberdade por duas penas restritivas de direito.
Marta se diz “arrasada” pelo “relaxa e goza”
A ministra do Turismo, Marta Suplicy, afirmou ontem, em entrevista a emissoras de rádios parceiras da Radiobrás, que ficou “arrasada” por ter dito a frase “Relaxa e goza, porque depois você esquece todos os transtornos”, referindo-se aos problemas enfrentados por passageiros nos aeroportos. A frase foi dita na última quarta-feira , depois do lançamento do Plano Nacional de Turismo 2007-2010. “Fiquei muito triste com a frase, arrasada, porque a frase não condiz com o pensamento que eu estava no momento, que era exatamente de dizer para as pessoas não desistirem de viajar por causa do que estava acontecendo nos aeroportos. E foi uma frase infeliz, que me deixou tristíssima”, afirmou. Ela voltou a se desculpar e disse que respeita parlamentares da oposição que fizeram comentários sobre a frase.
Fonte: Tribuna da Bahia

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