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sábado, junho 16, 2007

CNJ vai punir juízes corruptos

Corregedor diz que serão extirpados magistrados que envergonham o poder Judiciário


BRASÍLIA - Na posse dos integrantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o novo corregedor nacional de Justiça, César Asfor Rocha, afirmou ontem que serão extirpados do Judiciário os juízes que envergonham o poder. Segundo Rocha, serão mostrados e punidos os responsáveis por irregularidades na Justiça. “Daremos ao CNJ verdadeira translucidez e jamais hesitaremos em mostrar e explicar os deslizes internos do poder Judiciário, nunca animados por nenhum outro motivo ou razão que não sejam prevenir esses deslizes e extirpar do meio judiciário, os que não o honram, não o servem, não o engrandecem, mas o envergonham, o desmerecem e o desprestigiam”, disse ele, que é ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Como corregedor, caberá a Rocha analisar as sindicâncias e processos administrativos eventualmente movidos contra magistrados suspeitos de envolvimento em irregularidades e até crimes. “Sabemos que todos esperam do CNJ uma atuação elevada e nobre, não contra os magistrados, que esses merecerão todos os apoios e aplausos, mas contra os que, travestidos de julgadores, encontram no campo da atividade judicial o espaço para desenvolver ilicitude e cometer infrações”, afirmou.
O corregedor nacional de Justiça disse que pretende acompanhar o levantamento de todos os processos disciplinares e criminais existentes no país contra membros do poder Judiciário. Segundo Rocha, essas ações têm de ter um andamento imediato e urgente. O corregedor nacional deve assumir, entre outras investigações, a sindicância aberta no Conselho Nacional para apurar a suposta participação de magistrados num esquema de venda de decisões judiciais. Entre os investigados, está o ministro Paulo Medina, do STJ.
Rocha afirmou que, passados dois anos da instalação do Conselho de Justiça, agora, o órgão de controle externo do Judiciário deve assumir uma posição mais propositiva, realizando um censo nacional para detectar as necessidades mais urgentes do poder.
Fonte: Correio da Bahia

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