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domingo, maio 13, 2007

DEUS CIENTÍFICO - GGrube

Por Gerhard Grube 13/05/2007 às 19:40
Inconcebíveis, tantos textos publicados, quase todos atacando o catolicismo e o Papa Bento XVI. Afinal o Brasil é 80% católico ou não?
O cristianismo e o catolicismo são criticados severamente, de mil e uma maneiras. Pelos ateus, pelos estudiosos, pelos cientistas, por políticos, governantes e por aqueles que pertencem a outras religiões. Particularmente os judeus, com seus livros estudos reportagens e documentários, que sempre colocam em dúvida a veracidade de Jesus Cristo (mas nunca contestam o primeiro testamento, que é muito mais fantástico, discutível e irreal). É consenso que o Estado deva ser laico, que Estado e religião sejam incompatíveis. É o que a História nos ensinou ao longo do tempo. Mas, se o Brasil é predominantemente religioso e católico, por que o Estado deveria ser laico? Só para contrariar a maior parte de sua população? A premissa do laicismo é permitir a liberdade religiosa para todos. E para tanto o Estado deve ser laico necessariamente, para possibilitar que qualquer religião possa ser exercida livremente. Esse é o argumento. Entretanto um Estado laico, não sendo favorável a nenhuma religião, torna-se contrário a todas elas. Tende a eliminar a religiosidade do seu povo. Tolhe a liberdade religiosa, justamente o contrário do que diz promover. O Brasil, sendo laico, quer impor ao brasileiro uma conduta contrária ao catolicismo. Como o aborto, por exemplo. Além disso, um Estado laico permite que pessoas com um pensamento religioso egoísta tirem proveito de outras pessoas com pensamento mais altruísta. As pessoas podem ser exploradas, sem que as leis possam intervir efetivamente, por causa da liberdade religiosa, que deve ser preservada. O Estado, assim como é concebido atualmente, ignora a existência de quaisquer diferenças geográficas, de clima, de vegetação, de recursos, diferenças etnográficas, nos costumes, na linguagem, diferenças culturais e religiosas. Coloca todos os contrastes sob uma mesma bandeira e se diz defensor deles. Contrastes muitas vezes conflitantes, como é o caso das religiões. Onde então os ignora, dizendo-se laico. O motivo para que os Estados sejam laicos, na verdade é bem outro. É que os diferentes Estados, sem as suas particularidades religiosas, podem pensar uniformemente em uníssono e aglutinar-se ideologicamente. Entendem-se entre si os governos laicos, mesmo quando seus povos sejam religiosos e pertençam a religiões diferentes. O pensamento pode assim ser universal e único, tornando possível o poder globalizado. Poder único, racional e científico, portanto infalível e sem erros (o que estranhamente, os Estados religiosos também afirmam ser). O cientificismo é nada mais que também uma religião, com o dinheiro sendo o seu mais forte candidato a deus supremo, religião universal, na qual todos devem acreditar piedosamente. Ou morrer na fogueira das bombas incendiárias e atômicas, morrer pelas pragas da guerra fome miséria prisões e doenças. Os enunciados científicos são proferidos pelos profetas denominados filósofos, economistas, sociólogos, naturalistas, físicos etc., e às pessoas nada mais resta do que acreditar. Com fé cega, assim como nas religiões, ou serão castigadas. A racionalidade sendo a mais intolerante das religiões. A ciência e a racionalidade exigem que sejamos novamente, apenas os bichos que sempre fomos. Que deixemos de ser seres especiais privilegiados, com deveres também especiais, assim como afirmam as religiões. Somos bichos sem dúvida. A ciência tem razão, somos em tudo parecido com eles. Mas somos bichos diferentes. Temos as ferramentas, as armas e conhecimentos, que os demais bichos não têm. E isto nos torna significativamente diferentes, quase deuses em nossa onipotência e por isso, sem dúvida somos especiais. Não podemos atuar como bichos simplesmente, pois somos por demais poderosos. Temos que nos comportar como seres especiais, com obrigações especiais. Exatamente como afirmam as religiões que devamos ser. Dominamos a matéria e o mundo e isso traz consigo obrigações e responsabilidades. Não podemos destruir tudo que é inferior, só porque somos superiores. O freio para travar a nossa destrutiva onipotência tem sido as crenças, a moral, a ética, os costumes e as religiões. Que nos diz que somos especiais, com obrigações também especiais. Não é racional contestar a racionalidade e a ciência. O que significa, estar errado o pensamento religioso sempre, que deve ser combatido. E sem dúvida constatou-se isso continuadamente. Através dos tempos a racionalidade e a ciência desmantelaram muitas, se não a maioria das afirmações religiosas. E continuam fazendo isso. As religiões promoveram guerras, torturas, morticínio e a exploração do homem e da natureza. Crueldades sem fim. Todas as visões e previsões religiosas não se concretizaram. Erra e sempre errou a religião. Acertaram sempre o raciocínio e a ciência. Por isso o mundo tem que ser laico. O verdadeiro é a matéria, não o espírito. As religiões são combatidas, como se fossem o diabo em pessoa. Particularmente o cristianismo. Mas será que a trilha que estamos seguindo, da racionalidade e da ciência, é o caminho certo? O que a racionalidade e a ciência nos tem proporcionado além de guerras, torturas, morticínio, exploração do homem, da natureza e crueldades sem fim? Faz o que as religiões fizeram, ou pior, e por isso elas foram e são combatidas. E qual é a previsão do futuro, em decorrência de um comportamento exclusivamente científico e racional? A extinção da vida na Terra! Estamos destruindo o planeta, a troco de automóveis, computadores, medicamentos, duma pecuária e agricultura intensivas, tudo científico e racional, cujo objetivo é o enriquecimento de alguns. Não a salvação de seres humanos e nem pensar a harmonia e sobrevivência do planeta. Quanta gente existe, que não tem automóvel nem computador e morrem de doenças e de fome, por não poderem comprar medicamentos nem alimentos que necessitam? Para estes, que são a maioria, de que serve esse deus científico?
Fonte: CMI BRASIL

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