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segunda-feira, maio 07, 2007

Democratas buscam sobrevivência política já de olho em 2008

Com o ingresso do prefeito João Henrique no PMDB - partido do ministro de Integração Nacional, Geddel Vieira Lima -, o cenário político promete esquentar e complicar a vida de muitos parlamentares e, principalmente, do governador Jaques Wagner. O PT ainda não se definiu se irá ou não lançar uma candidatura própria, mas está claro para todo mundo de que não só deverá lançar como também tem dois “prefeituráveis”: os deputados federais Nelson Pelegrino e Walter Pinheiro. Só aí já se vê que o governador petista terá que usar novamente de sua habilidade de bombeiro - como no governo federal, quando ministro de Relações Institucionais - para apagar o incêndio que promete acontecer entre o PT e o PMDB. A saída de João Henrique do PDT para ingressar no PMDB foi justamente para garantir sua candidatura à reeleição. Ele chegou a cogitar a sua entrada no PT, mas a história de fazer uma enquete para saber sua aceitação diante da opinião pública, acabou por enterrar a mudança para a legenda - para alívio de muitos petistas. Jaques Wagner já declarou que o seu candidato para prefeito em 2008 é João Henrique, mas recentemente, o governador também disse que preferia que o prefeito ingressasse no PT do que no PMDB, conselho que não fez o ex-pedetista mudar de idéia. Enquanto o PT, o PMDB, o PSDB (parte do partido já declarou oposição a João Henrique e também tem o seu presidente estadual Antonio Imbassahy como candidato natural para a sucessão municipal em 2008) e o PDT não se entendem, o Democratas (ex-PFL) está disposto a abrir o diálogo para tentar retomar o poder na capital. A legenda não descarta a hipótese de ter uma candidatura própria, mas o caminho mais certo a seguir, segundo um correligionário que preferiu não se identificar, é que o DEM apóie a candidatura do radialista Raimundo Varela para prefeito.(Por Raiane Verissimo)
Uma pedra no caminho de João Henrique
Não seria a primeira vez que Raimundo Varela se candidataria, mas conforme o mesmo correligionário, o radialista tem tudo para ser uma pedra no caminho de João Henrique e Imbassahy, e porque não, vencê-los. “Ele já se candidatou e retirou antes da disputa, mas até então o Varela não tinha nenhum grupo político mensurável para apoiá-lo. E agora é diferente, o DEM está mesmo disposto em apoiar Varela nesta disputa”. Outros nomes também estão sendo cogitados para assumir a candidatura do DEM na disputa municipal em Salvador, como os deputados federais ACM Neto, José Carlos Aleluia, Luís Carreira, além dos ex-deputados federais Antônio Rodrigues e Gerson Gabrielli. “Vamos ter candidato a prefeito. Eu poderia citar ACM Neto, Carreira, meu nome, Antonio Rodrigues, Gerson Gabrielli, mas a nossa preocupação é primeiro com a formação do diretório estadual, que deve acontecer nos próximos dez dias”, explicou o deputado federal José Carlos Aleluia. Se terá candidatura própria ou não ainda, o Democratas ainda não decidiu, mas uma coisa é certa: estão abertos ao diálogo com outros partidos, mas isto não implica o PT e muito menos o PMDB, partido que acaba de abrigar o prefeito João Henrique. “Se o Democratas for chamado para indicar um nome, temos quadros para isso, mas isto não quer dizer que estamos fechados para o diálogo com outras correntes políticas que tenham identidade ideológica com nosso partido. Não houve ainda nenhuma conversa nesse sentido ainda, mas o que podemos dizer são quais partidos descartamos conversar: o PT e João Henrique. Com outros partidos estamos abertos para o diálogo. Não estamos inflexíveis no sentido de lançar uma candidatura própria”, afirmou o deputado federal, ACM Neto. Segundo ACM Neto, “o desejo é poder apresentar um candidato do nosso partido. Reconhecemos alguns quadros, mas não seria prudente nem responsável citar nomes agora, o que podemos dizer é que temos um perfil delineado para disputar as eleições para prefeito”. “Meu nome é sempre lembrado porque fui o candidato mais bem votado em Salvador nas duas últimas eleições. Mas não está em meus planos entrar na disputa”, disse ACM Neto, descartando a hipótese de se candidatar a prefeito em 2008. De acordo com o deputado, o objetivo do DEM “é definir um nome que possa ser um bom prefeito”. “João Henrique se mostrou um bom candidato, mas não um bom prefeito e acho que no ano que vem isso vai ser muito importante”. Entretanto, o partido, conforme ACM Neto e Aleluia, está preocupado agora em compor o seu diretório estadual, que deverá ser definido em dez dias. “Estamos nos concentrando agora na definição do novo diretório estadual nos próximos dez dias, apresentando um consenso entre as diversas correntes, e, logo após, compor todos os diretórios municipais no Estado”, ressaltou ACM Neto. “O ideal é que não tenha disputa, ou seja, encontrar um nome de consenso e prestigiar todas as tendências do partido. O meu nome está no páreo, como também de Jorge Khoury, não existe nenhum veto a nomes. No entanto, quero deixar bastante claro que a minha amizade com Khoury é tão grande que uma disputa entre mim e ele é quase impossível”, c ompletou Aleluia. (Por Raiane Verissimo)
Wagner incentiva portugueses a investir no setor de serviços
O anúncio de novos investimentos portugueses no Estado foi considerado pelo governador Jaques Wagner como uma redescoberta econômica para ambos os lados. Envolvendo recursos da ordem de 1,5 bilhão, os projetos foram confirmados pelos empresários integrantes da Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil, durante o I Seminário Oportunidades de Negócios Bahia-Portugal que se realiza neste fim de semana no Hotel Vila Galé, em Guarajuba. “O fato é que Portugal e Bahia se redescobrem e o nosso interesse é estimular investimentos aqui e lá, porque a cultura já nos aproxima e o mundo dos negócios consolida essa aproximação”, afirmou Wagner, que pretende incentivar os portugueses a investir no setor de serviços como turismo e telefonia. Wagner adiantou que pretende criar uma espécie de ‘sala do investidor’ para facilitar o acesso às informações do Estado pelos empresários. Ele participou da abertura do evento, exclusivo para os 158 associados da instituição. O ministro-adjunto do Ministério dos Negócios Exteriores e secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Antonio Braga, também participou do evento. Grupos empresariais portugueses já revelaram que querem investir em setores como hotelaria, agronegócio e indústria calçadista. Atualmente, as companhias já detêm uma carteira de investimentos de cerca de R$ 2 bilhões no Estado, gerando cerca de 45 mil empregos, entre diretos e indiretos. O próprio Hotel Vila Galé é um empreendimento português. “Além de belezas naturais, a Bahia tem recursos muito particulares que lhe dão grande visibilidade em Portugal, sobretudo na área de turismo”, disse o embaixador de Portugal, Francisco da Costa. A programação do I Seminário Oportunidades de Negócios Bahia-Portugal prevê atividades voltadas para estimular a atuação do investidor no Estado, apresentando as oportunidades de negócios. Está prevista a realização até domingo de palestras e encontros empresariais, já agendados através da intermediação do Promo (Centro Internacional de Negócios da Bahia), órgão da estrutura estadual, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Para o presidente da Câmara Portuguesa de Comércio na Bahia, Eduardo Salles, os portugueses interessam-se, principalmente, pelo potencial turístico do estado. “Eles redescobrem o Estado, agora atraídos pelo patrimônio histórico-cultural”, informa Salles. A instituição da Câmara Portuguesa já é considerado um primeiro sinal de que os portugueses escolherem a Bahia como o novo cenário de investimentos. Em todo o Brasil, são nove câmaras, resultando na triplicação dos investimentos de Portugal apenas nos primeiros três meses deste ano, alcançando cerca de R$ 232 milhões. Portugal já configura hoje entre os dez países que mais investem no País.
Estado não negocia com intermediários
“O governo da Bahia apóia todos os projetos de interesse do estado e está aberto às negociações com empresários sérios, que aqui queiram desenvolvê-los, obedecendo as leis e normas em vigor”, declarou o governador Jaques Wagner em rápido pronunciamento feito durante o “I Seminário de Oportunidades de Negócios Bahia - Portugal”, que se realizou neste final de semana no Hotel Vila Galé Marés, em Guarajuba. Diante do secretário das Comunidades Portuguesas, ministro Antonio Braga, do embaixador de Portugal, Francisco Seixas da Costa, dos prefeitos Luiz Caetano (Camaçari), João Gualberto (Mata de São João) , João Henrique Carneiro (Salvador) e de empresários brasileiros e portugueses, o governador reafirmou promessas de investir na infra-estrutura e de facilitar ao máximo as negociações com quem queira aqui implantar empresas. “Procurem diretamente nossos secretários, como Rafael Amoedo (Indústria e Comércio) e Domingos Leonelli (Turismo), também presentes ao evento, sem precisar de intermediários, e as negociações avançarão”, enfatizou Wagner. O governador respondia ao discurso do presidente da Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil - Bahia (promotora do seminário), empresário Eduardo Salles, que sugeriu dentre outras coisas a criação de um “Guia para o Investidor”, a fim de evitar-se maiores delongas no encaminhamento e aprovação dos projetos - especialmente de empresas estrangeiras - em benefício da Bahia. O programa de modernização da economia portuguesa já é uma grata realidade. Lá, ao contrário do que ocorre no Brasil, uma empresa pode estar legalmente constituída em 60 minutos. Foi o que informou o delegado do ICEP Portugal - Instituto das Empresas para os Mercados Externos , João Mota Pinto, um dos palestrantes do “I Seminário de Oportunidades de Negócios Bahia Portugal”, promovido pela Câmara Portuguesa de Comércio, em Guarajuba. “Isso é um estímulo para empresários brasileiros que queiram entrar na Comunidade Européia através Portugal, para participar de uma economia forte e estável como prova a sua m?=???????????????????;oeda, o Euro”, disse Mota Pinto. No biênio 2004/2005, as importações brasileiras de produtos portugueses cresceram 88,7%, como conseqüência do fortalecimento da nossa economia e da renovação do parque industrial lusitano. E as perspectivas são de um aumento ainda maior deste comércio, em face da necessidade de crescimento da economia brasileira e da taxa cambial favorável.européia.
Fonte: Tribuna da Bahia

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