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quinta-feira, abril 12, 2007

RAIO LASER

Tribuna da Bahia e equipe
Voto decidirá
Depois de quase dois meses de impasse, a organização das comissões técnicas da Assembléia Legislativa vai ser decidida no voto. O líder do maioria, Waldenor Pereira (PT), apresentou ontem projeto de resolução fixando em 12 o número de comissões permanentes e transformando as dez especiais em sete subcomissões. Curioso é que a proposta da maioria satisfazia plenamente os oposicionistas, inclusive com a instalação da Comissão de Segurança Pública. Entretanto, a oposição não aceitou a condição imposta pelos governistas de retirar a ação que move na Justiça para obter o que julga serem direito da minoria.
Estranho acordo
Os oposicionistas recorreram ao Judiciário com dois objetivos. O primeiro é o reconhecimento do dia eleição dos deputados – 1º de outubro – para definir a proporcionalidade entre as bancadas, e não o dia em que os parlamentares tomaram posse – 1º de fevereiro. Como se sabe, entre as duas datas, seis deputados eleitos pelo antigo governo aderiram ao novo, alterando substancialmente a correlação de forças na Casa. O líder Waldenor, com razão, entendeu que não se caracterizaria um acordo se a questão judicial não fosse deixada para trás. A outra reivindicação é para a possibilidade, ainda que respeitada a proporcionalidade, de escolher comissões de maior importância no processo.
Indicações canceladas
A quarta-feira foi mais um dia de estéreis debates sobre o tema. Restou ao presidente Marcelo Nilo anunciar que o Diário Oficial de hoje publicaria sua decisão de cancelar as indicações da liderança da minoria para as comissões não instaladas e aguardar novas indicações. Se persistir o impasse, ele levará o problema à apreciação do plenário, tendo determinado à assessoria da Mesa Diretora a elaboração de um projeto para reformulação das comissões.
Inspiração
O deputado Aderbal Caldas (PP) se agradou muito da decisão do partido de não aderir em bloco ao governo Wagner, mantendo a posição de independência. Único membro da bancada que não faz segredo de sua amizade com o senador Antonio Carlos (DEM), Aderbal chegou a citar o líder hindu Mahatma Gandhi para defender “o caminho do equilíbrio”. E fez sua previsão de ganhos no futuro: “O PP pode vir a ser o depositário dos descontentes dos dois extremos. É uma tendência natural, especialmente no segundo biênio de todo governo, quando começam as divergências”.
Com o ministro
Empolgado com a definição do PP, o parlamentar anunciou a realização, no dia 20, de um café da manhã em Salvador com a participação das bancadas federal e estadual para afinar o discurso partidário e preparar um grande encontro, também na capital, no dia 11 de maio. Este terá a presença de prefeitos, vereadores, lideranças pepistas do interior.
Causídico
Sem qualquer procuração para tal, mas valendo-se da condição de especialista em Direito Penal, o que impressionou os presentes, o presidente da Câmara Municipal, vereador Valdenor Cardoso, fez uma contundente defesa da ex-subsecretária de Saúde do Município, Aglaé Amaral e da consultora Tânia Pedroso com relação à participação de ambas como mandantes da morte do servidor municipal Neylton Souto Silveira. Foi tão enfático na argüição da defesa, recorrendo até mesmo à literatura policial de casos do tipo, que as acusadas bem podiam entregar a ele a defesa de ambas que, por certo, estariam muito, mas muito bem servidas mesmo. Chegou a assegurar que em dez anos ninguém conseguiria provar nada contra elas. Como causídico, foi brilhante. Já como presidente da Câmara...
Sem amarras
Depois da conversa com o líder de seu bloco, Roberto Muniz (PP), a deputada Antônia Pedrosa (PRP), esclareceu: não entra no acordo para fechamento de questão nas votações em plenário. Seu voto continuará livre e independente.
Avestruz
O governo finge que não vê, mas a insatisfação cresce em sua base com os critérios para preenchimento de cargos. Deputados descontentes estão tentando com os líderes de bancadas e da maioria a marcação de uma audiência com o governador Jaques Wagner para acertar os ponteiros. Parlamentar “rebelde” não hesita em vaticinar: do jeito que as coisas vão, o governo perde qualquer votação secreta no plenário.
Dinheiro retido
O deputado Paulo Azi (DEM) relatou ontem queixa de prefeitos contra o corte de repasses do Fundo Estadual da Saúde para o Programa Saúde da Família. São 330 municípios que não receberam os recursos do trimestre outubro-dezembro, que deveriam ter sido pagos em janeiro, e do trimestre janeiro-março, vencido este mês. Totalizam cerca de R$ 14 milhões para custeio de 1.200 equipes do programa.
CURTAS
* Dúvida - O “chapão” Wagner presidente-Geddel governador, com o aperitivo Imbassahy-prefeito em 2008, está nas conversas das rodas políticas, mas deixa o PT com a pulga atrás da orelha. Para quebrar resistências, Wagner, nos seus argumentos, bem que poderia repetir o amigo Lula, que acalmou os petistas na reforma ministerial dizendo que “o PT já tem o cargo mais importante”. A diferença é que Lula está no poder. E se Wagner perder a eleição, como ficariam os companheiros baianos tendo de engolir, sem cobertura federal, antigos e figadais adversários? * Se cuida, Nonô - Por sinal, o ministro Geddel continua pavimentando seu caminho. Vai revitalizar o PMDB em Vitória da Conquista com a filiação, ainda este mês, do reitor da Universidade Estadual do Sudoeste Baiano, Abel Rebouças, o que deve preocupar muito o provável candidato do PT à prefeitura, Waldenor Pereira. Deputado governista que deu a informação garante: “Reitor da Uesb é um cargo de visibilidade. O próprio Waldenor já o ocupou e sabe disso. E se Abel entrar é para disputar a prefeitura”. . * Missão espanhola - Como presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Espanha, o senador César Borges (DEM-BA) liderou ontem os trabalhos de intercâmbio e recepção à delegação parlamentar espanhola que está visitando o País a convite do Congresso brasileiro. César Borges pediu que a experiência eleitoral espanhola, na qual o voto é dado em listas partidárias, fosse debatida pelos congressistas para servir de parâmetro para a reforma política que o Brasil precisa realizar ainda este ano. * Queixas - Jornalistas, sempre exigentes, protestam contra as condições da tribuna de imprensa da Assembléia. Os dois telefones só fazem ligações internas, que pouco ajudam. O homem do cafezinho não passa por lá. As cadeiras são insuficientes. O espaço agora é ocupado também pelos operadores do painel do plenário e alguns penetras. E tome queixa. * Histórico - Quem visse o deputado Paulo Câmera (PTB) repudiando a época em que “um mandava e a Assembléia obedecia” juraria que ele é fundador do PT. * Bíblico - Como o profeta homônimo, o Jonas baiano foi engolido por um peixe graúdo.

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