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terça-feira, abril 10, 2007

Raio Laser

Tribuna da Bahia e equipe
Um almoço de cair o queixo
A política costuma surpreender mesmo os que lidam com ela no dia-a-dia, mas o almoço, no sábado de Aleluia, reunindo o governador Jaques Wagner e os tucanos Marcelo Nilo, Jutahy Júnior e Antonio Imbassahy, realmente passou da conta. O encontro, na casa de Nilo, em Guarajuba, lança novas luzes na sucessão municipal de Salvador. O ex-prefeito é candidatíssimo a voltar ao cargo, que ocupou por oito anos, e certamente não seria por mero deleite gastronômico que participaria de uma reunião com o governador acompanhado do estado-maior do PSDB na Bahia.
Geddel presente em espírito
Sabe-se que a prefeitura da capital tem muitos postulantes, alguns deles supostamente aliados de Wagner. Mas a esta altura é quase impossível ao governador negar que esteja tecendo um futuro mais amplo, para cuja concretização os “companheiros” teriam de abrir mão de projetos pessoais porque, como diria Camões, “um valor mais alto se alevanta”. E que nessa equação não deixe de constar o nome do ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), sozinho no páreo desde que o deputado Walter Pinheiro (PT) foi preterido na corrida ao ministério de Lula.
Acredite, se quiser
Marcelo Nilo tentou contemporizar. Tudo não passou de uma coincidência. Como presidente da Assembléia Legislativa, participou de um evento quinta-feira ao lado do governador, a quem chamou para um relax no litoral norte. Por acaso, Jutahy estava em Praia do Forte e lhe telefonou, sendo também convidado. Por uma dessas sortes que a pessoa dá, Imbassahy estava na localidade homônima de Imbassaí, ali pertinho, e não podia deixar de ir. A conversa, é claro, versou sobre política, afinal são todos políticos. Mas nada de sucessão municipal. Nem estadual. Nem presidencial.
Muito prazer
Toda a bancada do PMDB na Assembléia estará amanhã em Brasília para uma reunião, às 18 horas, com o ministro da Integração Regional, Geddel Vieira Lima. Os prefeitos do partido, que já estão na capital federal para uma manifestação nacional de prefeitos, também participarão do encontro. “Não se tratará de reivindicações. Será apenas para uma apresentação oficial do ministro”, assegura, sem convencer muito, o líder Leur Lomanto Junior.
Fila
Todo mês é a mesma coisa: um ou dois dias após o pagamento, quebra uma máquina do posto de auto-atendimento do Bradesco na Assembléia Legislativa. Como são somente duas máquinas para saques, dá para deduzir a longa espera a que os clientes são submetidos.
Nome aos bois
Oposicionista critica festa de reabertura da Cesta do Povo e as afirmações de que a rede “voltou sem roubo”. E argumenta: “Se houve roubo, é dever do governo investigar a apontar à Justiça quem roubou. Não se pode é execrar toda uma administração diante da opinião pública”.
De Redas e concursos
O pequeno expediente da Assembléia – horário em que os deputados discursam por cinco minutos – foi marcado ontem por um duelo entre governo e oposição por causa da seleção de professores para contratação pelo sistema Reda, que dispensa o concurso público tradicional. O deputado João Carlos Bacelar (DEM) disse que o governo lança mão de métodos que criticava. O líder do governo, Waldenor Pereira (PT), responde que já foram convocados dois mil professores aprovados em concurso na gestão anterior e que até hoje esperavam a chamada.
Para a platéia
Com o professorado nas galerias, a disposição para os pronunciamentos foi grande. O petista Zé Neto disse que a seleção pública está sendo feita para o atendimento de situações específicas e emergenciais e também por necessidades regionais, já que, por exemplo, se uma região precisa de professor de Física e não há disponibilidade entre os concursados, é preciso outra fórmula para suprir a vaga. “Mas o governo tem boa vontade para negociar e certamente sentará com a categoria para resolver as pendências”, afirmou.
Expectativa simpática
O deputado Euclides Fernandes (PDT) nega que esteja levando vantagem sobre o peemedebista Leur Lomanto Junior na divisão de cargos em Jequié. Disse que a negociação entre os cinco partidos aliados na região – PT, PMDB, PCdoB, PV e PDT – levou a um “consenso” e que agora “só falta o governador, vendo que a base dele lá cumpriu seu papel, fazer as nomeações”.
CURTAS
* Para driblar a legislação - Enquanto a legislação eleitoral sobre mudança de partido e perda de mandato permanecer sem uma definição – a ser dada pelo Supremo Tribunal Federal –, é certo que poucos parlamentares arriscarão deixar sua legenda de origem. Mas o governo Wagner não desiste de formar sua “maioria confiável” para evitar novas surpresas, especialmente em votações secretas. Para atingir o objetivo, o alvo é conquistar uma bancada inteira, que permaneceria no mesmo partido, driblando a lei. * Sub-relatoria da LDO - O partido que melhor se encaixa nesse figurino é o PP, que no plano federal dá apoio ao presidente Lula. O esforço para reeditar a aliança na Bahia já começou com a negociação que deu ao deputado federal João Leão a sub-relatoria da Lei de Diretrizes Orçamentárias. É um espaço precioso, que abre oportunidades de atendimento a pleitos de empresários e políticos na destinação de recursos federais em 2008. Não por outro motivo, o PT protestou, embora inocuamente, contra essa concessão. . * E nós, aonde vamos? - Como a bancada do PP tem cinco deputados, há que se considerar os quatro restantes. Luiz Argolo não faz segredo de sua aproximação com o governo e aparentemente não seria empecilho para o projeto. Luiz Augusto, que preza muito sua condição de membro de um bloco “independente”, garante que vota com a maioria quando estiver em jogo o interesse do povo. Ronaldo Carletto, proprietário de empresas de ônibus intermunicipais, gostaria de renovar sem problemas suas concessões, que estão expirando. A dificuldade estaria em Aderbal Caldas, que não esconde sua amizade e admiração pelo senador Antonio Carlos Magalhães (DEM). * Muniz contra Moema - Com o Leão amansado, resta um problema: o deputado estadual Roberto Muniz quer ser prefeito de Lauro de Freitas, onde, certamente, a prefeita Moema Gramacho (PT) tentará a reeleição. Consta que a moeda de troca para sua concordância com a adesão seria, no mínimo, um compromisso do governador Jaques Wagner de não subir em nenhum dos dois palanques, o que seria suficiente para gerar um bafafá entre os petistas. Como Wagner está jogando alto, e não só nesse terreno, um passo em tal direção não será necessariamente surpresa. * Juizado - “As proporções alarmantes de agressões contra a mulher em todas as faixas etárias e classes sociais” levaram a deputada Antônia Pedrosa (PRP) a propor a criação de um juizado especial para tratar a violência doméstica e familiar. * Regra três - Tudo indica que tricandidato à prefeitura de Salvador não deverá emplacar o tetra.

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