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terça-feira, maio 23, 2006

Oposição se irrita com críticas

Por: Tribuna da Imprensa

BRASÍLIA - A oposição se irritou com as queixas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra a Lei Eleitoral. Ontem, Lula lamentou que o dinheiro fique "mofando" nos cofres federais por causa da proibição das transferências de recursos a estados e municípios a partir de 30 de junho. O líder da minoria no Senado, Álvaro Dias (PSDB-PR), protestou contra as reclamações públicas de Lula contra a legislação que trata os repasses de verbas como cooptação.
Ele não tem dúvidas de que é o presidente quem está usando a Lei eleitoral para justificar o que não foi feito por incompetência administrativa, especialmente agora, quando às vésperas das eleições. "Mas não convence", adverte o líder, para quem a execução orçamentária tem sido "uma lástima" e isto não se deve apenas a determinação do governo de produzir um superávit nas contas públicas. "Um dos graves problemas desse governo é a humilhação por que passam vários ministérios de devolver dinheiro ao Tesouro por incapacidade gastá-lo, executando o orçamento", critica Dias.
"É inacreditável que Lula tenha a coragem de falar com tamanho cinismo, quando temos provas evidentes de um novo 'valerioduto' no Ministério das Cidades, onde já há um escândalo de R$ 1 bilhão para a 'compra' de prefeituras", disse o senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA).
ACM afirmou que além de continuar "liberando recursos escandalosamente", o governo ainda está pedindo a aprovação de créditos em valores maiores do que os repasses previstos no Orçamento para estados e municípios. "Vou denunciar o ministério das Cidades, que Lula deu ao PP do ministro do Severino (Cavalcanti, ex-presidente da Câmara)", disse ACM, revelando-se disposto a encaminhar sua denúncia ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao Tribunal Superior Eleitoral TSE.
Ele está especialmente irritado por conta de um pedido de crédito extraordinário de R$ 878 milhões ao Ministério das Cidades, aprovado pela Câmara na última quarta-feira, depois de passar pelo crivo dos senadores. ACM faz uma varredura nos projetos do ministério e estranhou o fato de o valor dos projetos em municípios diversos ser sempre o mesmo: R$ 292 mil.
"Ainda estou conferindo documentos e já encontrei projetos diferentes para 27 cidades, envolvendo esta mesma quantia. Devem ser projetos de fachada", suspeita ACM. Ele garante estar convencido de que os repasses federais estão sendo usados para tentar cooptar prefeitos de partidos da oposição.

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