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segunda-feira, maio 29, 2006

Copa, eleição e recessos adiam julgamento de sanguessugas

Por: Primeira Leitura

Por Helayne Boaventura, no Correio Braziliense desta segunda: “A Câmara que absolveu os mensaleiros deve dar chances de sobrevivência também aos acusados de participar da fraude de superfaturamento de ambulâncias. Desta vez, além do corporativismo dos colegas, os acusados vão contar com a sorte: foram flagrados em ano eleitoral. As eleições, a Copa do Mundo e as festas juninas no Nordeste vão atrapalhar o andamento do já lento trabalho dos congressistas. Não vai haver tempo suficiente para julgar todos os envolvidos no novo escândalo. O conturbado mês de junho está próximo mas até agora a Câmara não investiga nenhum dos parlamentares citados em depoimentos, gravações e folha de pagamento da Planam, a empresa que comandava a fraude na Saúde. Na semana passada, os presidentes da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), desistiram de investigar. Transferiram a tarefa ao procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza. O procurador prometeu começar já nesta semana a enviar os inquéritos contra parlamentares ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Congresso. Mesmo assim, as dificuldades são grandes para punir exemplarmente os sanguessugas. “Se brincar, não dá mais tempo este ano para julgar todos os envolvidos”, analisa o deputado Givaldo Carimbão (PSB-AL), integrante da sindicância criada na Câmara para apurar o escândalo. Há um longo trâmite burocrático a cumprir até que um pedido de cassação de mandato chegue ao plenário. Se o Ministério Público enviar esta semana os inquéritos, as corregedorias da Câmara e do Senado ainda terão de, no mínimo, ouvir todos os acusados. Ainda não se sabe quantos estão efetivamente envolvidos. A comissão de sindicância chegou a quase 40. Nesse grupo há indícios fortes de participação no esquema contra pelo menos 13 deputados.”

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